Nesse fim de semana, 21-23 de setembro assisti aos 3 dias
do congresso das testemunhas de Jeová junto com a minha família. Confesso que
até tava com uma curiosidade com relação ao programa, e queria rever também
alguns dos conhecidos (porque amigo mesmo é aquele que está com você
independente de ser ou não da sua mesma religião) que fiz durante o tempo que
fui TJ. Embora esteja afastado há alguns meses, uns poucos ainda se interessam
por mim.
Sei que grande culpa disso está a cargo da Torre de
vigia, que demoniza a tudo e a todos que não concordam ou não querem ter nada a
ver mais com ela. Classificando-os de “apóstatas”, “fracos”, “inativos” e assim
por adiante.
Mas vamos ao que interessa:
Sentei-me ao ouvir a musica, cântico inicial a seguir e
tal, até que o presidente do congresso, no meu aqui foi o Sup. De Circuito, fez
o discurso do presidente, que é um apanhado do que vai ser apresentado.
Minha expectativa é que os discursos poderiam ser mais
interessantes, um pouco diferente dos feitos no salão do reino; onde se vê
partes mal preparadas, pouco elaboradas, onde as reuniões ficam chatas e
cansativas.
Todos sabem que não é de hoje que se escolhem oradores
top de linha, ou que pelo menos sejam bons oradores. Mas a diferença é que
agora quem escolhe o orador é a própria SOCIEDADE, e ela faz questão de
escolher os mais fiéis (bitolados) possíveis. Como resultado, partes monótonas
e cansativas. Tive que sair a caminhar diversas vezes pra não dormir.
O que teve de mais do mesmo?
- Ø Exaltação do “escravo fiel e discreto”, agradecimento ao Escravo por proporcionar este rico banquete espiritual.
- Ø Preguem e preguem!
- Ø Educação superior não!
- Ø Partes condenatórias parecem sempre que toda TJ é um ser ultra pecaminoso, que só tem coisas podres no coração.
Em resumo, nada de novo. Apenas
os lançamentos. Entre os lançamentos, me pareceu que o DVD para as crianças pode
ser o de maior proveito, aquele cântico no final entra no subconsciente, com
aquelas imagens clássicas que as famílias testemunhas de Jeová são felizes e inatingíveis
pelas tristezas da vida, que seria muito belo, se não passasse, de pura ficção.
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